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terça-feira, 26 de outubro de 2010

DILMA, 1ª PRESIDENTE DO BRASIL.

Acerca do debate de agora a pouco na R7. (25.10.2010)

Uma rapidinha......

Certamente Dilma se mostra centrada em mais este debate promovido pela R7. Consegue imprimir sua marca e mostra que tem brilho e estilo próprios, para além de Lula, do qual será seguramente a sucessora, se Deus quiser.
Serra continua usando lugares-comuns na suas falas (trololós, rsss), mesmo que em certos momentos tente esconder a tendência privatista e recorrente do discurso do PSDB, o bom leitor de entrelinhas percebe os momentos privatistas dele, mesmo qdo diz que vai re-estatizar e trololó, rsss.
Galera!
13 é Dilma, simples assim. Com o Maranhão respeitado, claro.
Abraço forte.
Michelle Sena.®

domingo, 24 de outubro de 2010

Maranhão e Dilma

Maranhão e Dilma

Publicado por waltersorrentino em 24/10/2010

O Estadão hoje, em coluna de opinião assinada por João Domingos e outros, alega que a “irritação de Lula” sobra até para os aliados. Supostamente, Lula “acha que Flávio Dino está se queixando à toa… Tem denunciado fraude na vitória de sua opositora ao governo do Maranhão, o que pode atrapalhar o trabalho de união em torno de Dilma no Estado”.
Se não for especulação, é estranho. Na verdade, incongruente.
Não foi Flávio Dino ou o PCdoB que moveram processo para apurar fraude na apuração, vencida por Roseana Sarney por 0,08 % dos votos evitando o segundo turno. Foi o Ministério Público. O PCdoB e Flávio aguardam a apuração.
Estranha a questão de união em torno de Dilma no Estado. Flávio liderou a oposição, dentro do campo Dilma no primeiro turno. Dos 50% do eleitorado, apoiadores de Flávio e do outro candidato, mais da metade apoiaram Flávio e Dilma, defendida pelo candidato.
No segundo turno, a campanha Dilma unifica o PCdoB em todo o país. Aliás isso é público no pronunciamento do PCdoB maranhense, até as pedras sabem disso, que dirá Lula. Se há preocupação com o volume de votos da campanha no Maranhão, melhor seria procurar razões no comando estadual da campanha, monopolizado pelo grupo Sarney que não representa, em absoluto, o sentimento das parcelas mais avançadas e dos movimentos sociais. Aliás, nem o PT maranhense está unido nessa matéria.
Agora, há um fato ruidoso nisso tudo: no primeiro turno foi desconsiderado, liminarmente, entendimento consagrado no Conselho Político da campanha Dilma, que oficialmente deliberou respeito aos diversos palanques estaduais que apoiariam a campanha nacional. Não foi o que ocorreu no Maranhão. Flávio Dino não recebeu nenhuma sinalização, nem mesmo após o término do segundo turno. PCdoB e PSB no Estado fizeram sua parte. O PCdoB segue isso no segundo turno. Quem não respeitou compromissos foram outros.
O Maranhão não precisa dessa “união” supostamente pregada por Lula. Estamos com Dilma, certamente. Há um governo eleito e há uma oposição, como deve ser.

O Maranhão precisa de respeito, só isso.

O CAVALO E A BORBOLETA


Fábula acerca da forma com que não se deve tratar verdadeiros amigos, nem ninguém.

Mas não é?!

Ah, a história não é de minha autoria, rss.

At.
Michelle Sena.

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Esta é a história de duas criaturas de Deus que viviam numa floresta distante há muitos anos atrás.
Eram elas, um cavalinho e uma borboleta. Na verdade, não tinham praticamente nada em comum, mas em certo momento de suas vidas se aproximaram e criaram um elo.
A borboleta era livre, voava por todos os cantos da floresta enfeitando a paisagem. Já o cavalinho, tinha grandes limitações, não era bicho solto que pudesse viver entregue à natureza.
Nele, certa vez, foi colocado um cabresto por alguém que visitou a floresta e a partir daí sua liberdade foi cerceada.
A borboleta, no entanto, embora tivesse a amizade de muitos outros animais e a liberdade de voar por toda a floresta, gostava de fazer companhia ao cavalinho, agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena, era por companheirismo, afeição, dedicação e carinho.
Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá chegando levava sempre um coice, depois então um sorriso.
Entre um e outro ela optava por esquecer o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso.
Sempre o cavalinho insistia com a borboleta que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto por causa do seu enorme peso.
Ela, muito carinhosamente, tentava de todas as formas ajudá-lo, mas isso nem sempre era possível por ser ela uma criaturinha tão frágil.
Os anos se passaram e numa manhã de verão a borboleta não apareceu para visitar o seu companheiro.
Ele nem percebeu, preocupado que ainda estava em se livrar do cabresto.
E vieram outras manhãs e mais outras e milhares de outras, até que chegou o inverno e o cavalinho sentiu-se só e finalmente percebeu a ausência da borboleta.
Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela.
Caminhou por toda a floresta a observar cada cantinho onde ela poderia ter se escondido e não a encontrou.
Cansado se deitou embaixo de uma árvore. Logo em seguida um elefante se aproximou e lhe perguntou quem era ele e o que fazia por ali.
- Eu sou o cavalinho do cabresto e estou à procura de uma borboleta que sumiu.
- Ah, é você então o famoso cavalinho ?
- Famoso, eu ?
- É que eu tive uma grande amiga que me disse que também era sua amiga e falava muito bem de você.
Mas afinal, qual borboleta que você está procurando ?
- É uma borboleta colorida, alegre, que sobrevoa a floresta todos os dias visitando todos os animais amigos.
- Nossa, mas era justamente dela que eu estava falando. Não ficou sabendo ? Ela morreu e já faz muito tempo.
- Morreu ? Como foi isso ?
- Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho, assim como você, e todos os dias quando ela ia visitá-lo, ele dava-lhe um coice.
Ela sempre voltava com marcas horríveis e todos perguntavam a ela quem havia feito aquilo, mas ela jamais contou a ninguém.
Insistíamos muito para saber quem era o autor daquela malvadeza e ela respondia que só ia falar das visitas boas que tinha feito naquela manhã e era aí que ela falava com a maior alegria de você.
Nesse momento o cavalinho já estava derramando muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento.
- Não chore meu amigo, sei o quanto você deve estar sofrendo.
Ela sempre me disse que você era um grande amigo, mas entenda, foram tantos os coices que ela recebeu desse outro cavalinho, que ela acabou perdendo as asinhas, depois ficou muito doente, triste e sucumbiu e morreu.
- E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias ?
- Não, todos os animais da floresta quiseram lhe avisar, mas ela disse o seguinte:
"Não perturbem meu amigo com coisas pequenas, ele tem um grande problema que eu nunca pude ajudá-lo a resolver.
Carrega no seu dorso um cabresto, então será cansativo demais para ele vir até aqui."
Você pode até aceitar os coices que lhe derem quando eles vierem acompanhados de beijos, mas em algum momento da sua vida, as feridas que eles vão lhe causar, não serão mais possíveis de serem cicatrizadas.
Quanto ao cabresto que você tiver que carregar durante a sua existência, não culpe ninguém por isso, afinal muitas vezes, foi você mesmo quem o colocou no seu dorso.
Autor: Silvana Duboc

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O SÁBIO, O ASTUTO E O BEIJA-FLOR

Prezados!
Olá. O ensinamento contido neste texto e em suas entrelinhas é realmente de uma rica sutileza.
Gostei dele e posto aqui no meu blog.
Não é meu, é uma história recontada por um amigo meu, encontramos a mesma neste blog: http://cacadormelhor.blogspot.com/, recontada por Eduardo Góis.

Abraço forte a todos.

Boa reflexão.

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Era uma vez um sábio, muito conhecido e reconhecido por sua sabedoria e pelo amor ao seu povo. Jamais se abalava com as adversidades e nutria-se, sempre, de fontes límpidas e puras, sem se deixar intoxicar pelos venenos e pelas armadilhas que lhe eram apresentadas.

Certo dia, um senhor que se considerava muito esperto encontrou um raríssimo ninho de beija-flor, com um filhote dentro e resolveu testar o sábio. Com as mãos para trás, segurando a cabeça do filhote de beija flor entre o dedo indicador e o polegar, apresentou-se ao sábio.
- Sábio - disse ele - Tenho aqui em minhas mãos o mais belo filhote de beija-flor que já se viu. O encontrei, hoje, pela manhã, prestes a alçar voo de seu ninho. Pois, diga-me, agora: o filhote está vivo ou está morto?
O sábio fitou os olhos do homem, admirou sua atitute, contemplou suas intenções e verificou que, apesar de tudo, a intenção do homem era boa. No fundo, havia um interesse pela sabedoria e um vontade de aprender, ainda que de forma equivocada. Entendeu, o sábio que o filhote estava vivo. Porém, se essa fosse a resposta, o homem apertaria a cabeça do beija-flor e o apresentaria morto. Se dissesse o contrário, o filhote seria apresentado vivo para sua desmoralização.
O sábio, então, aproximou-se e, com a ternura que só os sábios têm, colocou uma mão sobre o ombro do homem e respondeu, serenamente:
- Admiro sua inteligência. A Resposta para sua pergunta está em suas mãos. E acrescentou: - Se queres ser sábio, escuta teu interior, livra-te das energias negativas e preocupa-te em contribuir para que o filhote prossiga sua vida e sua trajetória. Faça que ele siga vivendo!
Acredite: o Brasil é esse filhote raro que está prestes a alçar voo e ganhar os céus. E ele está, neste exato momento, em nossas mãos. 
Sejamos sábios, votemos Dilma presidente.

domingo, 17 de outubro de 2010

CARTA COMPROMISSO DE DILMA ROUSSEFF AOS LÍDERES RELIGIOSOS

Conforme combinado na última 4ª feira, onde Dilma havia se reunido com lideranças cristãs, evangélicas, foi elaborda a Carta Compromisso da candidata e seus posicionamentos quanto às questões tratadas naquela reunião.

Vamos à Carta....

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Dilma toma posição

Dilma toma posição: ela é contra união de gays e aborto (14.10.2010, às 01h46)

(Por O Dia on Line: http://odia.terra.com.br/portal/brasil/eleicoes2010/html/2010/10/dilma_toma_posicao_ela_e_contra_uniao_de_gays_e_aborto_116965.html)

Candidata à Presidência se reúne com parlamentares e líderes evangélicos e se compromete a deixar sua opinião registrada em uma carta à população

Brasília - A 18 dias das eleições, a candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) se comprometeu a assinar uma carta aberta à população deixando clara sua posição contra o aborto e o casamento entre homossexuais. A decisão foi tomada depois que ela e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaram de uma reunião de quase uma hora com líderes evangélicos, em Brasília.

Dilma prometeu que, se eleita, não vai mandar para o Congresso e nem sancionar projetos de lei que mudem a atual legislação em relação ao aborto e ao casamento de homossexuais.
Dilma se reuniu com líderes religiosos em Brasília e Serra fez campanha ontem em Porto Alegre, onde pediu apoio do PMDB, coligado nacionalmente com o PT | Fotos: AFP
“Não vamos enviar nenhuma lei deste tipo para o Congresso com relação a lei do aborto e outras. Ficamos de discutir os termos de uma carta compromisso. Agora, o grande compromisso que assumo é que o Estado é laico e não vai interferir em questão religiosa. O Estado não será uma religião”, disse Dilma.

A reunião foi organizada pelo ex-bispo e senador reeleito Marcelo Crivella (PRB), que, procurado pela petista após o resultado do primeiro turno, prometeu liderança frente aos evangélicos para angariar votos e agir para combater boatos que tentam fazer os eleitores acreditarem que Dilma é a favor do aborto.

“Vamos tratar de desmistificar todos esses boatos que estão penetrando as igrejas e enganando pessoas crédulas e bem intencionadas. Esta onda de boatos não constrói o Brasil. Ao contrário, pode até trazer um cisma, o ódio entre as religiões, que é o que a gente menos quer”, afirmou Crivella. Ele contou que lideranças religiosas darão testemunho em defesa da candidatura de Dilma.

Ao falar do Projeto de Lei 122/2006, que criminaliza a homofobia, a petista fez questão de ressaltar que é necessário respeitar os dogmas das igrejas e não exigir que seus seguidores aceitem um posicionamento contrário ao que eles acreditam.

“A união civil diz respeito ao direito civil dos cidadãos. Outra coisa é o casamento entre homossexuais ou quaisquer outras opções sexuais. Isso diz respeito às igrejas. Ninguém pode interferir nisso. Dentro das igrejas é problema das igrejas. Não posso dar direito a uns e tirar de outros. A parte relativa a condenar o preconceito contra o homossexual nós todos temos que endossar. Agora, a parte relativa a criminalizar as igrejas é um absurdo”, disse.

O presidente da Assembleia de Deus de Madureira, bispo Manoel Ferreira, que também participou do encontro, disse que sua denominação religiosa vai agir com veemência contra a “‘cadeia de boataria”, orientando os fiéis nas igrejas.

Comitê Evangélico pró-Dilma é criado no Espírito Santo

Lideranças evangélicas do Espírito Santo se reuniram, ontem, para formular estratégias da campanha a favor da petista. A exemplo do que artistas e intelectuais estão fazendo —no Rio, um grande evento no dia 18, irá oficializar o voto da classe artística à candidata do PT — eles criaram o Comitê Evangélico Pró-Dilma.

A estratégia para todos os municípios do Espírito Santo, é promover bandeiraços, caminhadas e conversas com fiéis. No Espírito Santo, a petista foi a candidata mais votada e, além disso, ela tem o apoio do governador eleito Renato Casagrande (PSB), que teve quase 83% dos votos válidos.

O coordenador do comitê, Alcemir Pantaleão, pastor da Igreja Evangélica Peniel, disse que o objetivo é acabar com uma “seara de boatarias” em relação à candidata. A mobilização ocorre depois de Dilma ter sido alvo de ataques de evangélicos sob acusação de que defende o aborto.

Para o vice-governador eleito Givaldo Vieira (PT), o principal desafio é vencer a onda de boatos em torno da candidatura de Dilma. “As últimas falas dela e a mobilização que temos feito já têm sido positivas. Outro desafio é buscar a parcela de eleitores que votou em Marina Silva (PV)”.

Serra tenta, mas não consegue apoio de governador eleito no RS

Apesar da tentativa de aproximação, José Serra (PSDB) deixou o Rio Grande do Sul ontem sem a formalização do apoio do candidato derrotado ao governo do Estado, José Fogaça (PMDB). O tucano busca o apoio de Fogaça para sua candidatura apesar de o PMDB estar coligado com o PT em nível nacional.

Ao final do encontro, ambos afirmaram que não falariam sobre um eventual apoio. Durante a campanha na rua, Serra disse que, caso seja eleito, vai ser um presidente “próximo” do Rio Grande do Sul, estado onde a petista Dilma Rousseff iniciou sua vida pública e obteve vitória. Ela ficou com 46,95% dos votos válidos, contra 40,59% de Serra.

Também ontem, o candidato a vice de Serra, Indio da Costa (DEM), promoveu um encontro no Rio com lideranças políticas. Uma das estratégias definidas foi a de associar a imagem de Dilma à terceira versão do Programa Nacional de Direitos Humanos que, segundo eles, apontam restrições às liberdades de expressão, imprensa e culto religioso. “A candidata de lá, que a gente pouco conhece, conta uma lorota; depois, fala para outro público e conta outra lorota. A gente nunca sabe qual é a posição dela”, disse Indio.

Marisa Monte - Gentileza

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Divulgando uma revista necessária: Princípios atual edição aborda C&T

Já está em circulação a mais recente edição da revista Princípios, de número 109, voltada ao tema da Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I). Em meio aos esforços por uma nova estratégia de desenvolvimento soberano, o Brasil avança em ciência, tecnologia e inovação e luta para livrar-se da dependência tecnológica.
No primeiro artigo, Investimentos em C,T&I ajudam o país a transformar conhecimento em riqueza, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, trata de alguns dos objetivos do Plano de Ação em Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Nacional PACTI/2007-2010, como o de transformar o conhecimento em produto ou processo de geração de riqueza, para que se promova “o excepcional desempenho da economia brasileira resultando em melhoria da renda da população e em redução das desigualdades”, diz ele.

Fábio Palácio, jornalista e membro da Comissão Editorial da revista, faz para Princípios uma entrevista com Luis Fernandes, presidente da Finep, que fala do processo de Inovação e desenvolvimento na sociedade do conhecimento. Fernandes faz uma análise desse processo nos países mais e menos desenvolvidos e a produção de riqueza. Em especial com relação ao Brasil ele aborda as conquistas e os desafios para impulsionar o desenvolvimento nacional.

O vice-almirante e diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), Carlos Passos Bezerril, falou do Programa Nuclear da Marinha (PNM) e dos desafios de se defender um país com dimensões continentais como é o Brasil. A Marinha brasileira recorreu aos submarinos de propulsão nuclear como um meio eficiente e econômico de defesa da fronteira marítima brasileira, e, ainda, vem ampliando suas pesquisas em tecnologia e inovação como uma das dimensões estratégicas do desenvolvimento nacional, como explica Bezerril.

No quarto artigo, A resposta brasileira aos desafios energéticos, o pesquisador e diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Allan Kardec, destaca o retorno econômico e social que podem ser alcançados com os investimentos feitos no desenvolvimento tecnológico e também destaca o protagonismo do Brasil em energia renovável e na prospecção de petróleo em águas profundas. Kardec afirma que “o país está na vanguarda tecnológica da produção e exploração de petróleo e gás natural em águas profundas e ultraprofundas, como o caso do pré-sal. Mais do que isso, o Brasil é hoje, na verdade, uma espécie de laboratório de uma mudança global no setor energético”.

Já Carlos Calmanovici, no artigo A inovação, a competitividade e a projeção mundial das empresas brasileiras, enfoca na questão da inovação como elemento central no desenvolvimento de um país, servindo, ainda, como atrativo à empresas e dando uma posição de destaque e liderança internacional. Para ele “à produção científica do Brasil, deve-se aliar, agora, a capacidade inovadora, colocando definitivamente o país num lugar relevante no mapa da inovação mundial”.

No sexto artigo Princípios publica um texto baseado no discurso do presidente da SBPC, Marco Antonio Raupp, proferido na cerimônia de abertura da 62ª SBPC na cidade de Natal (RN) em 2010. Raupp aborda A ciência face aos desafios nacionais fazendo considerações sobre os avanços e as conquistas da ciência brasileira nos últimos sessenta anos e as necessidades de o conhecimento científico contribuir com a sociedade e o desenvolvimento econômico, social, cultural e ambiental do país.

Elisângela Lizardo, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), em seu artigo C,T&I no Brasil: grandes avanços e desafios ainda maiores, faz uma sucinta abordagem histórica do conhecimento científico no Brasil e aponta, com dados estatísticos, o aumento em investimentos para P&D no atual governo. “O país, entretanto, ainda tem desafios grandiosos na conquista de seu desenvolvimento soberano”, destaca Elisângela.

Voltado ao tema da educação Olival Freire Jr., professor do Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em seu artigo Ciência e educação na encruzilhada das eleições de 2010, destaca as expectativas otimistas sobre o desenvolvimento científico do país. Ao mesmo tempo em que assinala que a encruzilhada no desenvolvimento nacional está no investimento em educação, sendo assim, um desafio para os governos e para a sociedade brasileira.

No capítulo dedicado ao tema de meio ambiente a biológa e jornalista científica Verônica Bercth, em seu artigo Entre ursos e arbustos, apresenta os argumentos, as contradições e os conflitos no debate sobre as mudanças climáticas. O chamado “consenso científico”, como denomina o IPCC da ONU, tem apresentado modelos climáticos frágeis, levando a entendimentos disformes, de acordo com Verônica.

Lélio Silva, superintendente da Secretaria do Patrimônio da União do Pará (SPU-PA), em Ideologia na prática, discorre sobre o Projeto Nossa Várzea concebido por Neuton Miranda (gerente regional falecido no início deste ano) e equipe. Esse Projeto “materializa aspirações pela inclusão socioambiental das comunidades ribeirinhas secularmente excluídas da cidadania”.

No artigo São Paulo e a elegância de Adoniran, a jornalista Carolina Maria Ruy conta um pouco da história do criativo compositor e cantor Adoniran Barbosa, com seu estilo único. Com certo alheamento ao progresso e ao crescimento da capital paulista Adoniran Barbosa fazia suas músicas no compasso dos trabalhadores humildes, partindo, muitas vezes, de suas próprias experiências.

A professora Cristina Soreanu Pecequilo, doutora em Ciência Política, no artigo O primeiro biênio Obama: ensaios e realidades (2009-2010), discorre sobre certos distanciamentos entre os fatos de hoje e os discursos de campanha de Barack Obama em 2008. Para Cristina “o presidente sustenta uma trajetória aquém das expectativas que gerou, longe da crise que herdou, em meio a tentativas de renovação”.

Nessa edição temos a segunda parte do artigo A República Popular da China abre seu espaço do embaixador Amaury Porto de Oliveira sobre a China contemporânea que, ao se transformar e se fortalecer, exerce grande influência na dinâmica da realidade mundial.

Fechando a revista Adalberto Monteiro, editor de Princípios e presidente da Fundação Maurício Grabois (FMG), apresenta a resenha Desenvolvimento: síntese e caminhos novos do livro organizado por Aloísio Sérgio Barroso e Renildo Souza, Desenvolvimento: ideias para um projeto nacional.
(Por Ana Paula Bueno)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

VERSOS

Versos! Versos! Sei lá o que são versos...
Pedaços de sorriso, branca espuma,
Gargalhadas de luz, cantos dispersos,
ou pétalas que caem uma a uma.

Versos!... Sei lá! Um verso é teu olhar,
Um verso é teu sorriso e os de Dante
eram o seu amor a soluçar
Aos pés da sua estremecida amante!

Meus versos!... Sei lá eu também que são...
Sei Lá! Sei Lá!... Meu pobre coração

Versos! Versos! Sei lá o que são versos
Meus soluços de do que andam dispersos
Por este grande amor que não crês!...

(Florbela Espanca, Coletânea Trocando Olhares)

sábado, 9 de outubro de 2010

POEMA DO AMIGO APRENDIZ–FERNANDO PESSOA


 
Quero seu teu amigo
Nem demais e nem de menos
Nem tão longe,
nem tão perto.



Na medida mais precisa que eu puder
Mas amar-te, sem
medida
E ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.



Sem tirar-te a liberdade
Sem jamais te sufocar
Sem forçar tua vontade
Sem falar quando for hora de calar,
E sem calar,
quando for hora de falar.

Nem ausente,
nem presente por demais
Simplesmente,
calmamente,
SER-TE PAZ...


É bonito ser amigo.
Mas confesso,
é tão difícil aprender!



É por isso que te suplico paciência
Vou encher este rosto de lembranças.
Dá-me tempo de acertar nossas distâncias!